O Meu Novo Lar!

sábado, 13 de agosto de 2011.
Então aquele bebê que já podia ser chamada Kelly Francisca vai para casa, seu novo lar. Era humilde apenas de 3 cômodos onde já viviam papai, mamãe e o irmão. Aquele bebê tão grandão com bochechas grandes, olhos de jabuticaba sorria e encantava a todos por onde passava com sua família. Todavia, eu queria lhe contar meu querido que estava longe de ser uma criança normal, apenas com olhos e sorriso encantador.

Você se lembra da corrida que tive de vencer para o inicio da vida? Você se lembra o que já havia em minha genética? Eu posso te lembrar que o sangue de Jesus estava pulsante em meu coração para ser liberado a correr por todo o meu corpo e fazer uma luz intensa brilhar mais do que um lindo sorriso e lindos olhos grandes.

Era a criança mais nova de toda a família e todos os primos, tios me enchiam de paparicos. O mais lindo e incrível desta fase era meu pequeno irmão de apenas 3 anos de idade ele era o mais encantado por mim o mais apaixonado e o que tinha os maiores cuidados. Enquanto mamãe e papai saiam para trabalhar era ele o mais apaixonado o mais pequeno dos cuidadores assumiu a responsabilidade de cuidar de mim.

Morávamos em um quintal com mais 4 casas completava 5 com a minha. Meu avô paterno morava na casa maior e mais linda e meus demais tios todos casados em suas respectivas casas pelo quintal. Não me lembro de ter vivido bons momentos lá, pois me recordo do sofrimento de minha mãe. Nesse momento posso me lembrar do capitulo 53 de Isaias.

Eu me lembro sim, como eu posso me lembrar?

Das injustiças, do desprezo, inveja, de tudo o que minha mãe sofreu vivendo ali. Os meus olhos de criança já podiam ver não via mais cores alegres e brilhantes mais comecei a enxergar o preto e o vazio das pessoas, eu já sentia a dor das lágrimas que vi muitas vezes ainda que escondida de minha mãe.

E com cinco anos de idade podia se notar que eu não era apenas uma criança comum, mas um alguém escolhido para ver além do que meus olhos podiam ver só Um Alguém maior que tudo para ver além dos meus olhos e me fazer assim (só por ele uma criança de cinco anos seria capaz de tanto). Passando-se seis anos eu ainda precisava entender como eu tinha a capacidade de sentir a dor das pessoas, como eu podia ver além das lágrimas de dor dos outros.

Continua no próximo artigo...

Kelly Francisca
kefrancis15@hotmail.com

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